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Mostrando postagens de maio, 2018

Olavo de Carvalho - Globalistas "O Fim"

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Gritos e sussurros Olavo De Carvalho

Gritos e sussurros Olavo De Carvalho São Paulo, Jornal da Tarde, 11 de maio de 2000 A esquerda nacional está indignada com o veto do governo à divulgação de uma entrevista de João Pedro Stédile pela TV Cultura. Por toda parte ergue-se a denúncia: “Censura!” E esta palavra exerce automático efeito revoltante, trazendo-nos a evocação de uma época em que cada um tinha de andar com uma rolha na boca, infame chupeta que nos reduzia à menoridade. Em princípio apóio, pois, qualquer protesto contra qualquer censura, sobretudo quando a vítima é o ferocíssimo líder emeessetista, um cidadão que, conforme já observei, quanto mais fala mais se enrola. Também protestei ante um pedido de prisão emitido contra ele tempos atrás. Já disse que preciso do sr. Stédile livre e saudável para um dia eu poder pegá-lo de jeito, diante das câmeras de tevê, e demonstrar ao Brasil inteiro, como demonstrei ao público presente no nosso debate na Bienal do Livro de Porto Alegre em 1998, que se trata de um formidável

Lógica e consciência Olavo de Carvalho

Lógica e consciência Olavo de Carvalho Nota para uma das próximas aulas do Seminário de Filosofia 10 de maio de 2000 A coesão de raciocínio lógico ou é a suprema expressão da continuidade de consciência de uma personalidade bem integrada ou é um formalismo aprendido, oco e sem vida. Dessa diferença depende a eficácia ou ineficácia do discurso lógico em “apreender a realidade”. Mas, para complicar as coisas, essa não é uma diferença que ressalte das simples qualidades formais do discurso, as quais podem ser as mesmas num caso e no outro. Para apreendê-la, é necessário uma recapitulação não só dos atos intuitivos pelos quais a mente apreendeu os objetos dos conceitos correspondentes, mas também daqueles pelos quais a unidade dos nexos lógicos entre esses conceitos se tornou visível como unidade entre os objetos e suas propriedades reveladas à intuição; e é necessário que esta dupla recapitulação mesma não se esgote na pura análise, mas reconquiste a unidade do ato intuitivo único corresp

A loucura triunfante Olavo de Carvalho

A loucura triunfante Olavo de Carvalho Jornal da Tarde, 27 de abril de 2000 Durante décadas, a esquerda acreditou que havia neste país duas burguesias: uma nacionalista, empenhada em desenvolver a nossa economia; outra, aliada aos interesses norte-americanos e decidida manter o Brasil na condição de fornecedor de matéria-prima barata. A estratégia era portanto simples: aliar-se com a “burguesia nacional” contra o imperialismo. A fórmula de Luiz Carlos Prestes, do agrado de Moscou que então advogava uma linha de luta eleitoral pacífica, tinha a vantagem de tornar o comunismo palatável a muitas famílias de ricaços e de abrir assim aos comunistas o acesso a altos postos no governo. Na década de 60, a aliança rompeu-se. A incapacidade dos “burgueses progressistas” para reagir contra o golpe militar deixou os comunistas órfãos e eles entraram num surto de autocrítica do qual a estratégia de Prestes emergiu desfeita em cacos. O livro de Caio Prado Jr., A Revolução Brasileira, publicado se nã

Olavo de Carvalho - O Povo Brasileiro Contra o Estamento Burocrático

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Drogas e prioridades Olavo de Carvalho

Drogas e prioridades Olavo de Carvalho Folha de S. Paulo, segunda-feira, 24 de abril de 2000 O dr. José Carlos Dias, ao sair do Ministério da Justiça alertando o governo para “não transigir com os reacionários e a direita”, mostrou que estava no cargo menos para combater o tráfico de drogas do que para fazer política de esquerda. Que esses objetivos fossem conflitantes, nada mais natural: a esquerda fez a apologia das drogas desde a década de 60 e é moralmente responsável pela disseminação do vício. Se, passados quarenta anos, a troca de gerações no poder eleva um esquerdista à posição de repressor oficial do tráfico, ele pode até se esforçar para dar uma aparência verossímil ao seu desempenho, mas acabará se traindo mais dia menos dia e confessando que sua luta não era contra os traficantes e sim contra “a direita”. De fato, como poderia desejar mover guerra ao tráfico um adepto confesso da liberação das drogas? E o ex-ministro não se limitou a suportar como formalidade incômoda seu p

Direto do inferno Olavo de Carvalho

Direto do inferno Olavo de Carvalho Jornal da Tarde, 13 de abril de 2000 O clamor obsessivo dos intelectuais, dos políticos e da mídia pela “supressão das desigualdades” e por uma “sociedade mais justa” pode não produzir, mesmo no longo prazo, nenhum desses dois resultados ou qualquer coisa que se pareça com eles. Mas, de imediato, produz ao menos um resultado infalível: faz as pessoas acreditarem que o predomínio da justiça e do bem depende da sociedade, do Estado, das leis, e não delas próprias. Quanto mais nos indignamos com a “sociedade injusta”, mais os nossos pecados pessoais parecem se dissolver na geral iniqüidade e perder toda importância própria. Que é uma mentira isolada, uma traição casual, uma deslealdade singular no quadro de universal safadeza que os jornais nos descrevem e a cólera dos demagogos verbera em palavras de fogo do alto dos palanques? É uma gota d’água no oceano, um grão de areia no deserto, uma partícula errante entre as galáxias, um infinitesimal ante o inf

Olavo de Carvalho - Sociologia

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Olavo de Carvalho - Evolução Humana

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Olavo de Carvalho - Mundo dos Princípios

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500 anos em cinco notas Olavo de Carvalho

500 anos em cinco notas Olavo de Carvalho Bravo!, abril de 2000 Em primeiro lugar, os quinhentos anos de Brasil não são de Brasil: são de um império português de ultramar que se desmembrou sob os golpes da diplomacia inglesa, prestimosamente auxiliada por intelectuais nativos que achavam estar fazendo um grande benefício para as gerações vindouras. O que representaria no mundo de hoje um bloco político-econômico Portugal-Brasil-África era coisa que não podiam imaginar, mas que os ingleses imaginavam perfeitamente bem e por isto mesmo temiam como à peste. O espectro do império mulato emergente assombrava as noites britânicas como a profecia de uma nova expansão moura. Vocês viram o filme Queimada, de Gillo Pontecorvo? É a história do Brasil. A independência brasileira sacrificou no altar dos interesses momentâneos de senhores de terras um projeto de envergadura mundial, colocando-nos imediatamente sob o jugo de bancos ingleses que, mais tarde, nos atirariam à aventura genocida da guerra

Ignorância e poesia Olavo de Carvalho

Ignorância e poesia Olavo de Carvalho 9 de abril de 2000 Minha amiga Graça Salgueiro chamou-me a atenção para as frases dos vestibulandos da UFRJ/1999 publicadas algum tempo atrás pelo Jornal do Brasil como exemplos de burrice juvenil. Pois fiquem sabendo que entre elas há verdadeiros achados – provando que nos abismos da ignorância podem ocultar-se tesouros de intuição poética. Sinceramente, algumas são tão boas que eu gostaria de tê-las escrito: “O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro” parece saído diretamente de um livro de filosofia natural do século XVIII. “O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de necessidades” não ficaria nada mal num artigo de Roberto Campos. “A igreja ultimamente vem perdendo muita clientela” é a expressão correta de um fato puro e simples, pelo menos para quem sabe no que a Igreja se transformou. “O sol nos dá luz, calor e turistas” é lindo. Parece saído de uma crônica de Carlinhos Oliveira, ou mesmo de Rubem Braga. “A harpa

A sociedade de desconfiança – e o que sobra no fundo dela

A sociedade de desconfiança – e o que sobra no fundo dela 2 de abril de 2000 Uma recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo, publicada em O Estado de S. Paulo no domingo, 2 de abril de 2000, mostrou que os jovens brasileiros de 14 a 24 anos não confiam nos partidos, no governo, na escola, nos juízes nem nos padres, mas confiam em suas famílias. 80 por cento deles confiam totalmente nos pais, 18 por cento confiam parcialmente, só um por cento não confia nada. Os outros índices de confiança total foram: deputados e senadores, 1 por cento; governo, 1 por cento; juízes, 12 por cento; padres, 30 por cento; professores, 39 por cento. A classe que mais se aproxima da família na ordem da confiabilidade – os professores – não merece metade da confiança que os jovens têm nos pais. Os representantes das classes suspeitas centamente interpretarão isso como sinal de alienação da juventude, mas, da minha parte, acho que o julgamento desses jovens é equilibrado e certeiro, pelo menos muito mais que o

Olavo de Carvalho - Investiga os *Milagres*

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A moral de Frei Betto Olavo de Carvalho

A moral de Frei Betto Olavo de Carvalho Jornal da Tarde, 17 de fevereiro de 2000 “Num mundo em que o requinte dos objetos merece veneração muito superior ao modo como são tratados milhões de homens e mulheres, em que o valor do dinheiro se sobrepõe ao de vidas humanas e as guerras funcionam como motor de prosperidade, é hora de nos perguntarmos como é possível corpos tão perfumados ter mentalidades e práticas tão hediondas. E por que idéias tão nobres e gestos tão belos floresceram nos corpos assassinados de Jesus, Gandhi, Luther King, Che Guevara e Chico Mendes.” (Frei Betto.) Esse parágrafo, publicado na Folha de S. Paulo na semana passada pelo conhecido ex-frade, é daqueles que colocam o leitor numa situação bastante penosa. A primeira dificuldade que aí se apresenta é a de explicar como os belos gestos dos mártires referidos poderiam ter florescido “nos seus corpos assassinados”, em vez de fazê-lo em vida dos personagens. Afinal, estar vivo é o pressuposto de poder fazer alguma coi

Vocações e equívocos Olavo de Carvalho

Vocações e equívocos Olavo de Carvalho Bravo!, fevereiro de 2000 Se você escreve, ou pinta, ou faz sermões na igreja, ou toca música, ou monta a cavalo, ou tira fotos, ou faz qualquer outra coisa que pareça interessante, já deve ter ouvido mil vezes a pergunta: “Você faz isso por dinheiro ou por prazer?” Tão infinitamente repetível é essa fórmula, que ela deve revelar algum traço profundo e permanente do modo brasileiro de ver as coisas – um lugar-comum ou topos da nossa retórica diária. Ora, todo lugar-comum é um recorte que enfatiza certos aspectos da realidade para momentaneamente dar a impressão de que os outros não existem. Logo, para compreendê-lo é preciso perguntar, antes de tudo, o que é que ele omite. O que está omitido na pergunta acima é a possibilidade de que alguém se dedique de todo o coração a alguma coisa sem ser por necessidade econômica nem por prazer – ou, pior ainda, que continue se dedicando a ela como se fosse a coisa mais importante do mundo mesmo quando ela só

Inteligentes e burros Olavo de Carvalho

Inteligentes e burros Olavo de Carvalho Jornal da Tarde, 3 de fevereiro de 2000 Há quatro décadas o chamado “debate nacional” consiste exclusivamente no confronto de privatistas e estatistas. Quem os ouve tem a impressão de que todo o problema do Brasil é escolher entre esses dois partidos. Isso mostra apenas incapacidade de aprender com a experiência: privatismo e estatismo já se revezaram no poder mil vezes, e nenhum deles jamais conseguiu qualquer resultado positivo exceto à custa de oportunas concessões ao outro. Quando se apegam às respectivas ortodoxias, só conseguem é meter os pés pelas mãos: entre a política de reserva de mercado que atrasou em dez anos a informática brasileira e as privatizações desastradas do governo FHC, o diabo até hoje hesita em dizer de qual gostou mais. Quem é que não percebe que, dessas duas políticas, às vezes a razão está com uma, às vezes com a outra, conforme as circunstâncias do momento, e que portanto não há entre elas verdadeiro confronto ou deba

Olavo de Carvalho - *Melhor Vídeo Aula do Ano*

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A sabedoria perene por Wagner Carellli

A sabedoria perene por Wagner Carellli República, seção “Palavra do Diretor”, fevereiro de 2000. NB – A entrevista a que Wagner Carelli se refere está no número de fevereiro da República. Uma transcrição integral será reproduzida nesta homepage dentro de algumas semanas. – O. de C. Olavo de Carvalho é o mais importante pensador brasileiro hoje, o mais — talvez o único — original, o mais estimulante, o mais elaborado e ao mesmo tempo mais acessível. Ler sua entrevista ao redator-chefe Reinaldo Azevedo e aos editores Fábio Santos e Michel Laub, nas págs. 60-66, é desfrutar à larga o prazer que se extrai do argumento do espírito, princípio ativo da cultura — o prazer supremo, segundo Aristóteles. Não por acaso, Olavo é o filósofo brasileiro mais profundamente ligado ao e versado no pensamento de Aristóteles, na interpretação do qual sua obra — dele, Olavo — estabelece um ponto de mutação: o entendimento do pensar aristotélico tem um antes e um depois em seu livro Uma Filosofia Aristotélic

Dois estilos de pensar Olavo de Carvalho

Dois estilos de pensar Olavo de Carvalho Jornal da Tarde, 20 de janeiro de 2000 Há duas maneiras de criticar uma idéia ou proposta política. A primeira é fazê-la em nome da razão e da experiência histórica acumulada. A segunda é julgá-la em nome de um ideal de sociedade futura. Lukács dizia que só esta segunda maneira é legítima, pois só pode enxergar os males do presente, segundo ele, quem esteja empenhado em moldar o futuro. Mas isto é um típico jogo de palavras marxista, pois não há futuro predeterminado: os futuros possíveis são em número indefinido, e indeterminado o número de imagens que o presente mostrará nessa coleção de espelhos sem-fim. Se atrelamos ao futuro nossa visão do presente, só há um modo de escapar da hesitação eterna: é escolher entre esses futuros um que seja do nosso agrado e tomá-lo arbitrariamente como medida do presente. Mas isto é fazer do gosto pessoal o juiz supremo em assuntos públicos, o que nos coloca na difícil contingência de admitir a insignificância

A origem da burrice nacional Olavo de Carvalho

A origem da burrice nacional Olavo de Carvalho Bravo!, dezembro de 1999 / janeiro de 2000 Repetidamente um fenômeno tem chamado a atenção de professores estrangeiros que vêem lecionar no Brasil: por que nossas crianças estão entre as mais inteligentes do mundo e nossos universitários entre os mais burros? Como é possível que um ser humano dotado se transforme, decorridos quinze anos, num oligofrênico incapaz de montar uma frase com sujeito e verbo? É fácil lançar a culpa no governo e armar em torno do assunto mais um falatório destinado a terminar, como todos, em uma nova extorsão de verbas oficiais. Difícil é admitir que um problema tão geral deve ter causas também gerais, isto é, que não pertence àquela classe de obstáculos que podem ser removidos pela ação oficial, mas àquela outra que só nós mesmos, o povo, a “sociedade civil”, estamos à altura de enfrentar, não mediante mobilizações públicas de entusiasmo epidérmico, e sim mediante a convergência lenta e teimosa de milhões de açõe

Olavo de Carvalho - Linguagem e Expressão

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Dr. Lair Ribeiro - Carne Vermelha, Frango ou Ovo ?

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Olavo de Carvalho - Analisando a Situação Atual do Brasil

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“Dogma” e a mentira Olavo de Carvalho

“Dogma” e a mentira Olavo de Carvalho Jornal da Tarde, 6 de janeiro de 2000 Sou contra a proibição de qualquer filme, mas não quero ser cúmplice de uma operação montada para enganar o público. A Igreja e a TFP, que pediram a proibição de Dogma , não são o poderoso establishment oprimindo um pobre artista libertário, que é como procuram apresentá-las os apóstolos da liberação do espetáculo. Guardadas as proporções que as separam, ambas são organizações debilitadas, perseguidas, boicotadas e marginalizadas, em luta contra a máquina internacional do anticristão. Quando o establishment quer impedir que você veja um filme, ele não pede às autoridades civis que proíbam sua exibição: ele simplesmente tira o filme de circulação com um memorando administrativo, como a Disney fez com Sete Anos no Tibete e Kundun , que cometiam o pecado mortal de denunciar o massacre de 1 milhão de tibetanos pelo governo chinês e assim arriscavam prejudicar os interesses comerciais que unem os EUA ao seu sangren

Maniqueísmo, ignorância e mendacidade J. O. de Meira Penna

Maniqueísmo, ignorância e mendacidade J. O. de Meira Penna 3 de janeiro de 2000 Em 27 de dezembro de 1999, eu estava meio mal de saúde. Quando fico doente, abstenho-me de ler jornais, porque senão demoro mais para sarar. Mas nesse dia me dei mal, porque perdi, no Jornal da Tarde, a melhor coisa que já se escreveu neste país sobre as doutrinas do Dr. Emir Sader, aí honrado com o título de Emir dos Crentes, o mais apropriado, sem dúvida, à sua austera carranca doutrinária. Só agora pude ler esta pequena maravilha, que me foi enviada pelo autor, o meu caro amigo José Osvaldo de Meira Penna, um escritor do qual se deve ler tudo, tudo o que ele publica. – O. de C. Numa de suas obras principais, A Nova Ciência da Política, atribui Eric Voegelin a Dario Hystapis, o xá que fundou o Império persa no 5.° século antes de Cristo, a primazia de um fenômeno ominoso que perdurou até nosso século. Após haver sido integrado à civilização ocidental, ele constitui, na verdade, a essência da Ideologia, es

Espírito e cultura: o Brasil ante o sentido da vida Olavo de Carvalho

Espírito e cultura: o Brasil ante o sentido da vida Olavo de Carvalho 31 de dezembro de 1999 Primeira Meditação de Ano Novo Por vezes, do fundo obscuro da alma humana, soterrada de paixões e terrores, nasce um impulso de libertar-se da densa confusão dos tempos e erguer-se até um ponto onde seja possível enxergar, por cima do caos e das tormentas, dos prazeres e das dores, um pouco da harmonia cósmica ou mesmo, para além dela, um fragmento de luz da secreta ordem trancendente que — talvez — governa todas as coisas. É o impulso mais alto e mais nobre da alma humana. É dele que nascem todas as descobertas da sabedoria e das ciências, a possibilidade mesma da vida organizada em sociedade, a ordem, as leis, a religião, a moralidade, e mesmo, por refração, as criações da arte e da técnica que tornam a existência terrestre menos sofrida. Nenhum outro desejo humano, por mais legítimo, pode disputar-lhe a primazia, pois é dele que todos adquirem a quota de nobreza que possam ter, residindo mes